Nausícaa
Em uma praia ensolarada do mediterrâneo algumas jovens brincam com uma bola. Entre elas, com seus cabelos soltos onde o sol reflete uma luz dourada, está Nausícaa. A jovem filha dos reis da Feácia fora ali com suas criadas para lavar as roupas do palácio em um rio próximo.
Nesse momento, enquanto as roupas secam, as jovens se divertem ao som de gritos e risos. Mas sua presença acaba por acordar um náufrago forasteiro que havia sido lançado àquelas praias na noite anterior. É Ulisses, que finalmente deixara a ilha de Calipso.
Nu, o rei de Ítaca chama as jovens ocultando seu corpo com arbustos. Em meio à surpresa, apenas Nausícaa não foge. Ela ouve os apelos do forasteiro e lhe entrega algo para vestir, além de alimentá-lo.
Chamando de volta suas criadas, a princesa conduz o estrangeiro ao palácio de seus pais. O rei Alcínoo e a rainha Arete recebem Ulisses. Este não se identifica, pois ainda está profundamente temeroso de seu destino entre povos estranhos.
Mas durante um banquete naquela noite, um aedo cantará a guerra de Tróia e o amargo destino de alguns companheiros do rei de Ítaca. Ulisses, tomado de grande emoção, não pode conter o choro e acaba por ser reconhecido.
O rei Alcínoo, então lhe cede uma nau e presentes para que Ulisses retorne finalmente a Ítaca.
Mais tarde o filho de Ulisses, Telêmaco, durante uma visita ao reino feácio, apaixona-se pela jovem Nausícaa, e ambos se casam.
A história ilustra o conceito de hospitalidade (xenia) entre os antigos gregos.
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